Marítimo 2 x Barreiro 1 [Vídeo]


Quem manda em casa

Bom tempo na primeira tarde de Liga Meo Açores, na Graciosa, onde o Marítimo, agora orientado por Rui Cordeiro, apresentou caras novas. E a equipa da casa entrou bem no jogo com Gervásio a obrigar Gonçalo a ceder canto aos 2 minutos. Aos 15 minutos, o mesmo Gervásio, vai cabecear á tarde. Logo a seguir o melhor lance do ataque do Marítimo, com assistência de Gervásio para Genifel voltar a acertar no ferro.A partir daqui a formação da casa adormeceu e o Barreiro reagiu ainda que num remate de Ivo, à figura do guardião Filipe. Duarte, de livre, também disparou às malhas laterais. Era o aviso para o primeiro golo que surgiu aos 32 minutos. Ivo, assistido por José Isidro, inaugurou o marcador na melhor fase do jogo para o Barreiro. Gervásio ainda atirou ao lado na sequência de um pontapé de canto. Mas a reação do Marítimo ia ficar para a segunda parte.
A igualdade aconteceu logo aos 3 minutos da etapa complementar. Luís Filipe abriu espaço no ataque e Genifel empurrou para o fundo da baliza. O segundo tempo teve menos ocasiões de perigo, mas a equipa mais esclarecida foi sempre o Marítimo. Houve também momentos de algum nervosismo que não passaram disso mesmo. E houve o lance que sentenciou a partida num cruzamento de Genifel para a calma e a experiencia de Gervásio fazerem o resto. A equipa da casa dava a volta ao resultado aos 78 minutos.  Ao cair do pano os terceirenses ainda reclamaram uma grande penalidade sobre Duarte que não existiu.
Boa partida de futebol para início de época e com boa arbitragem do terceirense David Rodrigues, assistido pelos graciosenses Pedro Silva e Manuel Almeida.
 
Liga Meo Açores | 1ª Jornada
 
Complexo Desportivo de Santa Cruz
Arbitro: David Rodrigues (AFAH)
Assistentes: Pedro Silva e Manuel Almeida
 
Ao intervalo
0-1
 
Marítimo 2
 
Filipe
Pedro Andrade
Pedro Borges
Hélder
Rui Jorge
Fábio Pomba
(Nuno Correia, 82 m)
Genifel
Luís Filipe
Gervásio
(Nélson, 91 m)
Moura
Mário (Cap.)
 
Não Utilizados
Jorge Lima, Luís Silva e Isidro
 
Treinador
Rui Cordeiro
 
Barreiro 1
 
Gonçalo
Nélson (Cap.)
(Fábio, 87 m)
Mário Cota
Gilberto
André
José Isidro
(Chiquinho,80 m)
Jorge
Duarte
Rodrigo
(Flávio, 65 m)
Ivo
Célio
 
Não Utilizado
Fanika
 
Treinador
Hildeberto Borges
 
Marcadores
Ivo (33 m), Gervásio (48 m), Genifel (78 m)

Trabalhar com afinco para superar as dificuldades

Estamos a poucos dias do arranque da primeira edição da designada Liga Meo Açores. No que toca a 2013/14, a constituição do plantel volta a ser a primeira grande dificuldade da época para o Sport Club Barreiro?
Mais uma vez, o que não é novidade nenhuma, pois todos os anos nos debatemos com estas dificuldades. No final da época passada acabámos por sofrer uma razia bastante maior do que o habitual, com oito/nove saídas, uns para outros clubes, a quem desejo o melhor, outros por motivos profissionais, a quem, obviamente, também expresso votos de felicidades.


Todos os anos estamos obrigados a encontrar soluções para colmatar estas saídas que nos deem garantias de podermos lutar pelos nossos objetivos. Já contratámos seis/sete reforços, jogadores jovens que nos podem, de facto, dar essas garantias.
Com a concorrência direta de clubes como Angrense, Lusitânia e Praiense, qual é, digamos, o campo de recrutamento do Barreiro?
Somos uma ilha pequena, com pouca população e, inclusive, o futsal também "rouba" alguns jogadores. Claro que, quando a componente financeira entra nesta equação, as dificuldades são ainda maiores.
Fomos buscar jogadores que vão cumprir o primeiro ano de sénior, nomeadamente ao Angrense e Lusitânia, sendo que existem também alguns elementos com experiência no Praiense e Angrense. A inexistência do escalão de juniores no Barreiro, algo que se mantém, torna-se, também, um handicap significativo.

Pelo que decorreu na chamada pré-época, como analisa a qualidade do plantel? Oferece-lhe, em linhas gerais, as tais garantias que apontou?
Sim e temos vindo a trabalhar muito bem, sendo que os reforços têm sido integrados de forma eficaz nos processos da equipa. Aliás, fator muito importante no Barreiro prende-se com o espírito de união, pois trabalhamos enquanto uma autêntica família. O grupo sentiu esta união que existe na coletividade.

Fundamentalmente, quais são os grandes objetivos do Barreiro para a nova temporada que se inicia Sábado no reduto do Marítimo da Graciosa? Tentar um lugar no grupo da frente é uma meta demasiado ambiciosa?
O principal objetivo passa por formar um bom grupo e dar continuidade ao trabalho desenvolvido na época passada, percebendo de antemão que não teremos uma tarefa fácil. Temos de estar preparados e, jogo a jogo, lutarmos pelos três pontos em disputa para garantimos a almejada manutenção. Aliás, esta postura é fundamental desde a primeira jornada, daí que o desiderato imediato seja tentar pontuar na ilha Graciosa.


Ou seja, no Barreiro, Não há espaço para promessas que, muitas vezes, depois não se concretizam...
Prometemos apenas trabalho, até porque, como é do domínio público, voltamos a ter de jogar fora de casa todas as semanas. Não fosse esta obrigação, talvez pudéssemos estar a lutar por outros objetivos. Apesar das muitas saídas, vamos manter a estrutura da equipa, especialmente em termos de filosofia de jogo.
Deixo apenas o apelo para que a massa associativa e os simpatizantes do Barreiro compareçam nos nossos jogos no campo municipal de Angra do Heroísmo, atendendo a que o seu apoio é fundamental para que a equipa possa atingir os seus objetivos. Só todos juntos o poderemos conseguir, uma vez que a tarefa que nos espera é, como se percebe, tudo menos fácil.

Barreiro volta a jogar fora todas as semanas


O BARREIRO TERMINOU A EDIÇÃO DE 2012/13 DA SÉRIE AÇORES, A ÚLTIMA ENQUANTO PROVA DE ÍNDOLE NACIONAL, NA 7.ª POSIÇÃO DA TABELA, MAIS CONCRETAMENTE NO TERCEIRO POSTO DO GRUPO QUE DISPUTOU A FUGA À DESPROMOÇÃO. É UM DESFECHO QUE SATISFAZ AS EXPECTATIVAS INICIAIS DA EQUIPA TÉCNICA?
Plenamente e penso que fizemos uma excelente época. No início da temporada, tentámos reunir alguns jogadores com maior experiência, o que também nos deu algumas garantidas de sucesso. Jogo a jogo, fomos percebendo que tínhamos qualidade e o grupo de trabalho foi muito forte, com grande união entre jogadores, equipa técnica e direção. Creio que, inclusive, poderíamos ter terminado numa posição superior, mas a verdade é que também garantimos a manutenção relativamente cedo e, neste contexto, também comecei a apostar em alguns atletas com menos tempo de utilização com o intuito de melhorar algumas rotinas de jogo a pensar na próxima época.

 
COMO ANALISA, EM PRIMEIRO LUGAR, AQUILO QUE FOI O GRAU DE COMPETITIVIDADE DA SÉRIE AÇORES E, AO MESMO TEMPO, A QUALIDADE DO FUTEBOL APRESENTADO PELO BARREIRO EM COMPARAÇÃO COM AS RESTANTES EQUIPAS?
Apesar do que já referi, o Barreiro tinha um plantel bastante jovem e, como tal, em certos momentos, a falta de maturidade também se fez notar. Esta lacuna acabou por ser ultrapassada na segunda volta, quando os jogadores já mostravam maior experiência. No fundo, até pelo maior conhecimento dos adversários, torna-se mais fácil lidar com as dificuldades. De resto, penso que apresentámos sempre um futebol de qualidade. É, aliás, um ponto de honra do Barreiro, que tem a ver com o trabalho e o nível de jogo que os próprios jogadores impõem.
 
QUAIS AS SUAS PERSPETIVAS PARA A NOVA SÉRIE AÇORES, QUE EM 2013/14 PERDE O EPÍTETO DE PROVA DE ÂMBITO NACIONAL?
Penso, acima de tudo, que a qualidade não deve baixar, pois a prova irá disputar-se nos mesmos moldes. Há, no entanto, a questão das arbitragens, embora os árbitros também tenham uma oportunidade para darem o seu melhor. Na minha opinião, só com o decorrer da prova poderemos ter uma melhor perspetiva sobre o futuro, até porque existe a possibilidade, pelo que se vai ouvindo, de se criarem exceções quanto aos jogadores de fora da região. Pode estar a criar-se alguma injustiça, até porque clubes como o Barreiro não podem competir com equipas como o Angrense e o Lusitânia.
A verdade é que o futebol terceirense e açoriano já conheceu melhores dias. A Federação Portuguesa de Futebol chutou os problemas para o lado e a componente financeira pesa muito atualmente. Não sei se a nova Série Açores terá futuro. Como se costuma dizer, "é andando e vendo". Creio que todos irão dar o melhor de si, embora, um dia mais tarde, o regresso à ilha possa ser uma realidade.
 
UMA TEMPORADA, NOVAMENTE, EM QUE O BARREIRO VOLTA A VALORIZAR ALGUNS JOVENS JOGADORES TERCEIRENSES...
Sim e não é novidade para nós. Todos os anos isto sucede. É, de facto, um orgulho, mas ao mesmo tempo dá-nos alguma tristeza vê-los partir, retirando-nos a oportunidade de, ao longo de mais uma ou duas épocas, podermos aprimorar a sua evolução e, igualmente, cimentarmos o grupo de trabalho. É evidente que a componente financeira vai falando mais alto, pois somos um clube de freguesia e não temos a capacidade de outras coletividades.
 
O BARREIRO DEIXOU PARA TRÁS O PORTO JUDEU PARA FAZER DO MUNICIPAL DE ANGRA "A SUA CASA". QUE PESO ESTA OBRIGAÇÃO TEVE NA PRESTAÇÃO DA EQUIPA?
Estou convencido que poderíamos ter feito muito melhor se tivéssemos atuado em casa. No fundo, jogámos sempre fora de portas. O Municipal de Angra é um bom campo, sem dúvida, mas faltou-nos sempre o necessário calor humano. Sempre pouco público nos nossos jogos.
 
É ALGO QUE SE REPETE NA NOVA ÉPOCA...
Sim e temos de voltar a ser muito fortes, o que já está a ser trabalhado com a equipa. No fundo, estamos obrigados a dar ainda mais em prol da instituição que representamos. Fazemos dois treinos semanais no municipal, sendo as restantes sessões realizadas no Porto Judeu. A componente psicológica será decisiva.
 
NO QUE TOCA A 2013/14, A CONSTITUIÇÃO DO PLANTEL VOLTA A SER A PRIMEIRA GRANDE DIFICULDADE DA ÉPOCA PARA O BARREIRO?
Mais uma vez, não é novidade nenhuma, pois todos os anos nos debatemos com estas dificuldades. No final da época passada acabámos por sofrer uma razia bastante maior do que o habitual, com oito/nove saídas, uns para outros clubes, a quem desejo o melhor, outros por motivos profissionais, a quem, obviamente, também desejo felicidades. Todos os anos estamos obrigados a encontrar soluções para colmatar estas saídas que nos deem garantias de podermos lutar pelos nossos objetivos. Já contratámos seis/sete reforços, jogadores jovens que nos podem, de facto, dar essas garantias.
 
COM A CONCORRÊNCIA DE CLUBES COMO ANGRENSE, LUSITÂNIA E PRAIENSE, QUAL O CAMPO DE RECRUTAMENTO DO BARREIRO?
Somos uma ilha pequena, com pouca população e, inclusive, o futsal também "rouba" alguns jogadores. Claro que, quando a componente financeira entra nesta equação, as dificuldades são ainda maiores. Fomos buscar jogadores que vão cumprir o primeiro ano de sénior, nomeadamente ao Angrense e ao Lusitânia, sendo que existem também alguns elementos com experiência no Praiense e no Angrense. A inexistência do escalão de juniores no Barreiro, algo que se mantém, torna-se, também, um handicap.
 
PELO QUE JÁ DECORREU DA PRÉ-ÉPOCA, COMO ANALISA A QUALIDADE DO PLANTEL? OFERECE-LHE AS TAIS GARANTIAS QUE REFERIU?
Sim e temos vindo a trabalhar muito bem, sendo que os reforços têm sido integrados de forma eficaz nos processos da equipa. Aliás, fator muito importante no Barreiro prende-se com o espírito de união, pois trabalhamos enquanto uma autêntica família. O grupo sentiu esta união que existe na coletividade.
 
FUNDAMENTALMENTE, QUAIS SÃO OS GRANDES OBJETIVOS DO BARREIRO PARA A NOVA TEMPORADA? TENTAR UM LUGAR NO GRUPO DA FRENTE É UMA META DEMASIADO AMBICIOSA?
O principal objetivo passa por formar um bom grupo e dar continuidade ao trabalho desenvolvido na época passada, percebendo de antemão que não teremos uma tarefa fácil. Temos de estar preparados e, jogo a jogo, lutarmos pelos três pontos em disputa para garantimos a manutenção. Prometemos apenas trabalho, até porque, volto a frisar, voltamos a ter de jogar fora de casa todas as semanas. Não fosse esta obrigação, talvez pudéssemos estar a lutar por outros objetivos. Apesar das muitas saídas, vamos manter a estrutura da equipa, especialmente em termos de filosofia de jogo. Deixo apenas o apelo para que a massa associativa e os simpatizantes do Barreiro compareçam nos nossos jogos no Municipal de Angra, pois o seu apoio é fundamental para que a equipa possa atingir os seus objetivos. Só todos juntos o poderemos conseguir.
 
 

Assegurar a permanência no Campeonato dos Açores

Garantir a almejada manutenção na primeira edição do Campeonato de Futebol dos Açores, prova sob a égide das associações de futebol da Região, é, em linhas gerais, o objetivo do Sport Clube Barreiro para a temporada desportiva 2013/14.
O popular emblema da freguesia do Porto Judeu - que mais uma vez utilizará o campo municipal de Angra do Heroísmo na condição de visitado - garantiu a permanência dos seguintes elementos: Célio Gonçalves, Xiquinho, Fábio Almeida, Ivo Tavares, Jorge Ferreira, Bruno Kilha, Mário Cota, Nelsinho, Zé Isidro, Aranha, Nobita e Nuno Lima.
No que concerne a reforços, temos: André Chibante (ex-Vilanovense), André 14 (ex-Juventude Lajense), Gonçalo (ex-Angrense), Ricardo Carteiro (ex-Angrense), Gilberto (ex-Praiense), Flávio Gomes (ex-Praiense), Fábio Fanica (ex-Boavista da Ribeirinha), Rodrigo Rodrigues (ex-Boavista da Ribeirinha) e Duarte Cordeiro (ex-Lusitânia).
É com estes 20 atletas que o carismático treinador Hildeberto Borges conta para alcançar o desiderato pré-estabelecido. Recorde-se, a propósito, que o grupo de trabalho perdeu algumas pedras nucleares da campanha anterior, o que, pelo menos em teoria, representa dificuldades acrescidas.
Ainda assim, com empenho, trabalho e sentido de responsabilidade, os jogadores, treinadores e dirigentes do grémio alvirrubro acreditam que é possível repetir o sucesso da temporada finda, em que o Barreiro não só garantiu a permanência no então Campeonato Nacional da Terceira Divisão - Série Açores como apresentou futebol de elevada qualidade técnica. 
O Departamento Desportivo do Barreiro é composto por Zezé, Luís Soares, Maciel e Hildeberto Borges (treinador). Quanto ao Departamento Médico, alberga os doutores Brito de Azevedo e Duarte Soares, para além do massagista Hélder Sousa.